domingo, 4 de março de 2012

Carta MCC Brasil – MAR 2012 – (151ª. )


“Setenta anos é o total de nossa vida,
 os mais fortes chegam aos oitenta.
A maior parte deles, sofrimento e vaidade,
porque o tempo passa depressa e desaparecemos.
(Salmo 90, 10)

Meus amados leitores e leitoras, irmãos e companheiros de peregrinação rumo à “pátria definitiva”:

Que o decorrer dos dias, dos anos e o avançar da história, a todos nos encontrem comprometidos com a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, como discípulos missionários do Reino!

Na última carta mensal ficou claro que, escritas pelo Assessor Nacional do MCC, as Cartas, explicitando, sobretudo, temas bíblicos destinam-se, especificamente, à reflexão dos membros do Movimento de Cursilhos e de outros leitores interessados tanto do Brasil como de outros países de língua espanhola. Portanto, nelas não deveriam ser tratados assuntos pessoais. Entretanto, ainda que não mais exercendo aquela função, faço-o por delegação do atual Assessor, Pe. Xiko e, sendo assim, peço licença aos meus caros amigos para tratar, hoje, de um assunto muito pessoal pela importância da que ele se reveste na minha vida. O acontecimento que me envolve – corpo, alma e espírito – já se encontra anunciado na citação bíblica acima, pois, do dia 12 de março em diante, assim permitindo-o Deus Pai, serei mais um anônimo “personagem bíblico”, lembrado e inserido no salmo 90: chego aos oitenta anos, não por ser um dos “mais fortes”, mas, com toda a certeza fundada na fé, pela graça, pela misericórdia e pelo carinho de Deus e, até por um saudável DNA familiar ou, em outras palavras, por uma santa “teimosia genética”! Nessas circunstancias tão singulares na vida deste indigno servo de Deus e do seu povo, permitam-me, amados leitores, partilhar com vocês alguns sentimentos, ainda que, por serem tão íntimos, apenas com dificuldade consiga fazê-lo...

1. Gratidão. Quero, primeiramente, proclamar minha ação de graças a Deus Pai que me chamou à vida para amá-Lo e servi-Lo, bem como a seu povo, com o dom do sacerdócio ministerial. Não foi por outra razão que vim ao mundo. Quero, depois, expressar um comovido agradecimento aos meus queridos e saudosos pais João e Elisa, instrumentos do Criador para trazer-me a este mundo e por ter colaborado com tanto desprendimento e tanta alegria, para consagrar ao Senhor seu primogênito de nove filhos (cf. Ex 13,1), meus queridos irmãos, aos quais também faço presentes neste gesto de gratidão. Desejo, ainda, agradecer a todos e a todas que, a meu lado e com sincera amizade, durante esses oitenta anos, ajudaram-me a vivê-los intensamente, sobretudo aos milhares de leigos e leigas do Movimento de Cursilhos aos quais dediquei mais de quarenta anos de minha vida.

2. Perdão. Ao mesmo tempo, renovo meu pedido de perdão ao mesmo Deus e Pai que, apesar de minhas fraquezas e limitações, me recebe com ternura nos seus braços, voltando, sempre, a colocar no meu dedo a aliança de sua misericórdia, dando-me seu perdão e, de novo, introduzindo-me na sala do banquete do Corpo e do Sangue de seu Filho. Perdão que peço e espero, também, de todos aos quais, no decorrer de minha vida, consciente ou inconscientemente, ofendi com minhas infidelidades, ingratidões e falhas, ou aos quais, porventura, escandalizei (cf. Mt 5, 23-24).

2. Volta ao essencial. Começa, então, a crescer no mais profundo do meu coração, uma como que urgente necessidade: despojar-me de todas as inutilidades; deixar de lado tudo o que é relativo, incluindo aí o próprio tempo, e privilegiando, assim e de algum modo inexplicável, a experiência de tudo o que não passa, isto é, do eterno; abrir mão da tantas pequenas “idolatrias” para aprofundar-me no conhecimento e no gozo do único Absoluto. Amadurece, assim, minha experiência de valores que não passam, como o amor, o perdão, a solidariedade, enfim, o que se poderia chamar de “experiência mística”. Já no Antigo Testamento, posso encontrar, no livro do Eclesiastes, uma fonte de reflexão para esses momentos: Vaidade das vaidades, diz o pregador, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece... O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol... Já não há lembrança das coisas que precederam e das coisas que hão de ser, também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois” (Eclesiastes 1, 1-11). Então, absolutamente liberto de qualquer empecilho, tenho todo o tempo que me resta para orar o que me sugere o Salmista: “Eu medito sobre as vossas maravilhas e sobre as obras grandiosas que fizestes” (Salmo 76 [77].

4. O recomeço a cada manhã. O futuro é o hoje da vida. Sua realização é o recomeçar a cada dia; é o renovar as forças na meditação, no anúncio da Palavra e na fonte da Eucaristia. Sem ser novidade transitória, hoje tudo será novo outra vez. Por isso posso suplicar ao Pai, cada manhã: “Que a vossa Sabedoria me conduza, para que eu ande no dia de hoje e sempre pelos caminhos de uma vida nova”. É preciso perscrutar o horizonte para sensibilizar-se pelo novo. O novo exige uma boa dose de coragem; antigos hábitos, com frequência, profundamente arraigados, não impedem os anseios e a busca por uma sadia atualização que leva a novas descobertas e, de maneira especial, a compreender e a anunciar a Palavra nos novos tempos, para homens e mulheres desta nova cultura. É assim que nas dúvidas, posso correr à incessante busca da verdade. Repito, por importante que me parece, o que já afirmei acima: tais dúvidas giram em torno dos valores transitórios, das propostas irrealizáveis, dos sonhos mal sonhados, dos desejos inúteis. Então, acentua-se a certeza da consagração total, da busca da realização de um projeto traçado e vivido pelo Mestre que, todos os dias sussurra aos meus ouvidos, me convida e, a cada manhã, me envia como enviou os Setenta e Dois: “Grande é a messe, mas poucos são os operários” (Lc 10, 2; Mt 9,37).

Conclusão. À medida do avanço dos dias e do tempo da história, alimentado pela fé, sinto aumentar no meu coração a certeza da “passagem”: do transitório para o Definitivo; da morte para a Vida, para a Ressurreição. Enfim, para a contemplação eterna da Face do Pai. Por isso, amados irmãs e irmãs, termino suplicando-lhes a caridade de sua oração à Trindade Santíssima para comigo agradecer esses oitenta anos de vida e para que eu possa cumprir aquele projeto traçado para mim desde os primeiros momentos de minha existência aqui na terra. E, de maneira especial, peço-lhes suplicar a Maria Santíssima, “Mãe do Verbo” e “Mãe da Alegria” que ajude este seu filho a ser fiel à Palavra na alegria de sua doação! Por fim, rezem comigo para que, na perspectiva dos dias que Deus se dignar me conceder, eu possa – ao chegar ao seu término – apresentar-me diante de sua Face e exclamar como Jesus ensinou aos seus discípulos e, portanto, a mim pessoalmente: Assim também você, depois de ter feito tudo o que lhe foi ordenado, diga: ‘Sou um servo inútil; fiz o que devía fazer’”. (Cf.Lc 17,10).

Um forte abraço fraterno com todo o carinho e amizade do irmão, já agora quase octogenário,


                  
Pe. José Gilberto Beraldo

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Carta MCC Brasil – Fev/2012 (150ª.)


 “Dou graças a meu Deus, cada vez que me lembro de vós nas minhas orações por cada um de vós. É com alegria que faço minha oração, por causa da vossa comunhão no anúncio do evangelho; desde o primeiro dia até agora. Eis a min há convicção: Aquele que começou em vós tão boa obra há de levá-los a bom termo, até o dia do Cristo Jesus” (Fl 1,3-6).

Amados e amadas, desejo ardentemente que todos estejam mergulhados na intimidade com o “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação” (cf.2Cor 1,3):

1. Carta mensal 150ª. Começo esta Carta ousando fazer minhas as palavras do Apóstolo Paulo aos Filipenses. A motivação é clara pois, alimentados pela graça de Deus, nosso Pai, pelo amor da sua Palavra – Jesus –, pela inspiração do seu Espírito Santo e pelo interesse e apoio de todos vocês, queridos e benévolos leitores e leitoras, chegamos a esta Carta que, de maneira muito especial, vem carregada de responsabilidade e de carinho por todos e por cada um. E por quê? Porque é a Carta de número cento e cinquenta. Tendo começado a escrevê-las no mês de setembro de 1999, quando ainda era eu Assessor Nacional do Movimento de Cursilhos, continuei a redigi-las em nome do Grupo Executivo Nacional (GEN) a pedido do novo Assessor, Pe. Francisco Luiz Bianchin (nosso querido Pe. Xico) que voltou à mesma solicitação em recente reunião do GEN. Delas já foi publicado um volume contendo as primeiras cem[1].

2.Objetivos das Cartas mensais. Inicialmente, tinha-se como projeto oferecer ao Movimento de Cursilhos do Brasil (reuniões de grupos de cursilhistas, dias de formação, retiros, etc.) uma fonte de alimento espiritual para o dia-a-dia. Com o correr do tempo, foi-se ampliando o seu alcance geográfico com traduções não oficiais para o espanhol[2] de modo que muitos cursilhistas de toda a América Latina e, também, de outros países foram tomando conhecimento do teor das Cartas e utilizando-as para suas reflexões. Num segundo momento, o foco dos assuntos das Cartas foi-se diversificando, de modo a atingir não só os cursilhistas, mas todos os que se interessassem pelos temas nelas propostos. Entretanto, seja lá qual for o tema, sempre haverá nele margem suficiente para aplicação quer ao Movimento de Cursilhos quer aos cursilhistas. Nessa ótica é que são apresentadas reflexões sobre o tempo litúrgico, por exemplo, ou sobre celebrações especiais do mês ou, ainda, sobre este ou aquele documento eclesial julgado de especial significado para aquele momento histórico. Quanto a estes, ao referir-me a alguma de suas passagens, faço-o citando-a por extenso com o objetivo de dar oportunidade de sua leitura para os que não dispõem do texto integral.

3.A Palavra de Deus nas Cartas mensais. Como uma fonte de inspiração não apenas para reflexão, mas, sobretudo, para uma prática concreta, as Cartas nascem de uma citação bíblica. Nem sempre, porém, o texto trata diretamente da citação referida no cabeçalho. Quase sempre a Palavra entra como pano de fundo para o assunto a ser apresentado. Os leitores deverão estar atentos para deixar-se iluminar por ela no transcurso da leitura. Na Exortação Apostólica VERBUM DOMINI (VD), agora já bem conhecida, depois de uma introdução mais ou menos longa sobre “O DEUS QUE FALA” (nº. 6 a 21), apresenta-se “A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS QUE FALA” (nº 22 a 28). Pois nessas nossas Cartas apresentamos sempre na citação bíblica inicial “O Deus que fala” para, em seguida, mostrar uma forma de “Resposta do homem a Deus que fala”. Aqui vejo como oportuno lembrar o que nos diz a VD no parágrafo referente a “Deus escuta o homem e responde às suas perguntas:“Neste diálogo com Deus, compreendemo-nos a nós mesmos e encontramos resposta para as \perguntas mais profundas que habitam no nosso coração. De fato, a Palavra de Deus não se contrapõe ao homem, nem mortifica os seus anseios verdadeiros; pelo contrário, ilumina-os, purifica-os e realiza-os... Na realidade, toda a economia da salvação mostra-nos que Deus fala e intervém na história a favor do homem e da sua salvação integral. Por conseguinte, é decisivo, do ponto de vista pastoral, apresentar a Palavra de Deus na sua capacidade de dialogar com os problemas que o homem deve enfrentar na vida diária... Por isso, devemos fazer todo o esforço para mostrar a Palavra de Deus precisamente como abertura aos próprios problemas, como resposta às próprias perguntas, uma dilatação dos próprios valores e, conjuntamente, uma satisfação das próprias aspirações” (VD 23).

4. Início do tempo quaresmal. Algumas celebrações deste mês são muito importantes na liturgia e, de maneira especial, na piedade popular. Entretanto, tendo que optar por uma mais significativa dentro do nosso reduzido espaço, escolhi o início do sagrado tempo da Quaresma que, na Igreja do Brasil, marca, também, o início da Campanha da Fraternidade. Com a quarta-feira de Cinzas, no dia 22, dispomo-nos a percorrer o caminho que nos levará à Páscoa da Ressurreição de Jesus, centro e motivo de nossa fé e esperança da nossa própria ressurreição.

a) O Espírito quaresmal e sua prática. Num mundo avesso à renúncia, contrário à interiorização, marcado pelo excessivo e, até, abusivo consumo, sem rumo, apressado numa corrida louca para o virtual, impaciente na realização de sonhos idealizados e ideologizados, desesperado em busca dos “primeiros lugares” da fama, do brilho passageiro da glória, do poder e do ter, a proposta cristã da quaresma soa nada menos que como uma esquisitice não só inexequível como incompreensível para uma cultura que perdeu a memória do passado, relativizou o presente e para a qual o futuro é somente o hoje. Seguindo as pegadas de Jesus, os cristãos buscam fazer da quaresma um tempo de volta para a cruz e para a ressurreição. Deveriam nascer, então, atitudes concretas expressadas naquelas práticas já tão conhecidas: o jejum não só dos alimentos, como de todas aquelas atitudes que nos distanciam dos critérios e valores do Evangelho; a esmola que, nos dias de hoje, mais do que dar os centavos ou as sobras ou o supérfluo que nos estão incomodando, significa a partilha daquilo que somos e, também, até do necessário que temos; e a oração intensificada nesse sagrado tempo com a leitura, reflexão e prática da Palavra de Deus. Aqui aconselho, viva e insistentemente, a leitura meditada da Exortação Apostólica Verbum Domini, nº 24 e 86 a 88.

b)      A Campanha da Fraternidade. Esse é, também, o tempo propício para a vivência da Campanha da Fraternidade, iniciativa própria e já tradicional da Igreja no Brasil durante a Quaresma. Neste ano a CF terá por tema “Fraternidade e Saúde pública” e por lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”. Deixo de comentá-los, tema e lema, mais longamente, uma vez supondo que você, meu irmão, minha irmã, participará ativamente da CF na sua Comunidade Paroquial e no seu Movimento ou associação (refiro-me particularmente ao Movimento de Cursilhos do Brasil ao qual, de preferência se destinam estas Cartas mensais).

Desejando a todos uma santa vivência quaresmal percorrendo a trajetória dos passos de Jesus até a cruz, preparando-se, assim, para a grande vitória do Ressuscitado na Páscoa da Ressurreição, esperança e promessa da nossa própria ressurreição, que já se inicia com a nossa luta para construir uma sociedade mais fraterna e solidária, deixo-lhes meu afetuoso abraço fraterno,
Pe. José Gilberto Beraldo


[1] Este livro continua à disposição no escritório do GEN.
[2] O fiel tradutor – a quem tornamos a agradecer –  é o nosso irmão Jaime Rojas Lemm, de Santiago do Chile.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Carta MCC Brasil – Dezembro 2011 (148ª.)

“A Palavra do Senhor permanece eternamente. E esta é a palavra do Evangelho que vos foi anunciada como Boa Nova”
(1 Pd 1, 25; cf. Is 40, 8).

Amados irmãos e irmãs, peregrinos neste Advento, discípulos do Verbo e missionários portadores da Palavra que “se fez carne e veio armar a sua tenda no meio de nós” (Jn 1,14), estejam com todos vocês a paz e as bênçãos do Pai.

Com as palavras do Apóstolo Pedro que as busca em Isaías, inicio esta carta de dezembro, inspirado na Exortação Apostólica pós-sinodal VERBUM DOMINI (VD 11) do Papa Bento XVI. E porque assim proponho? Porque o Papa vai mostrar-nos a fascinante relação – ou, melhor, a misteriosa identidade de Jesus com a Palavra. Esse mesmo Jesus que se faz carne no seio de Maria e se manifesta no Natal. Dezembro, portanto, Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, Natal do Verbo do Senhor, Natal da Palavra. Assim, podemos, nesta Carta natalina, refletir mais demoradamente – o quanto nos permite nosso espaço tão limitado – sobre a introdução desse precioso Documento do magistério, detalhado, sobretudo, no parágrafo “CRISTOLOGIA DA PALAVRA” (VD 11) e no parágrafo “MARIA ‘MÃE DO VERBO’ e ‘MÃE DA FÉ’” (VD 27). Proponho, portanto, que nossa reflexão a seguir seja toda ela iluminada pela luz da Palavra encarnada que nos vai falar, outra vez, neste Natal.

1.       Por que “Cristologia da Palavra”? À primeira vista temos a impressão de que, com essas duas palavras, o Papa vai fazer mais um discurso teórico sobre Jesus Cristo. Entretanto, depois de refletir sobre o texto, chegamos à conclusão de que se trata de muito mais do que isso. Com efeito, com essa expressão, entramos no coração do mistério de Cristo-Palavra, pois este quer ser o significado de “Cristologia”, a Palavra (logos) manifestada em Cristo e prevista já desde o Antigo Testamento: “A partir desse olhar sobre a realidade como obra da Santíssima Trindade, através do Verbo divino, podemos compreender as palavras do autor da Carta aos Hebreus: ‘Tendo Deus falado outrora a nossos pais, muitas vezes e de muitas maneiras, pelos Profetas, agora falou-nos nestes últimos tempos pelo Filho, a Quem constituiu herdeiro de tudo e por Quem igualmente criou o mundo’ (Hb 1,1-2)”. (VD 11). O próprio Papa nos diz que “A Palavra não se exprime primeiramente num discurso, em conceitos ou regras; mas vemo-nos colocados diante da própria pessoa de Jesus. A sua história, única e singular, é a palavra definitiva que Deus diz à humanidade”.
Primeiro ponto: Sendo Jesus a “palavra definitiva que Deus diz à humanidade”, você já se está dispondo, durante este tempo do Advento, a ouvi-la, de novo, neste Natal? Pois “trata-se de uma novidade inaudita e humanamente inconcebível”: “O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós” (Jo 1,14a) (VD 11). E continua a Exortação: “Estas expressões não indicam uma figura retórica, mas uma experiência vivida”. Cristo, portanto, espera que cada um de nós, seus discípulos missionários, façamos dEle uma “experiência de vida” e que procuremos fechar os ouvidos a outras vozes, ruídos e clamores que nos impedem de ouvir a Palavra. Pergunte-se: quais são os rumores dominantes em sua vida, à sua volta, nos círculos de sua convivência?

2.  “O Senhor compendiou a sua Palavra, abreviou-a” (Is 10,23; Rm 9,28). Aqui está, a meu juízo, um dos mais belos trechos da VD. Por quê? Pela aproximação que ela faz entre nossa tão limitada e pobre condição humana e a Palavra, a pessoa de Jesus. Qualquer comentário que se poderia fazer sobre este parágrafo sem que se conheça seu inteiro teor, poderia diminuir seu encanto, sua beleza e originalidade. Por isso, transcrevo-o literalmente: “A tradição patrística e medieval, contemplando esta «Cristologia da Palavra», utilizou uma sugestiva expressão: O Verbo abreviou-Se. «Na sua tradução grega do Antigo Testamento, os Padres da Igreja encontravam uma frase do profeta Isaías – que o próprio São Paulo cita – para mostrar como os caminhos novos de Deus estivessem já preanunciados no Antigo Testamento. Eis a frase: “O Senhor compendiou a sua Palavra, abreviou--a” (Is 10, 23; Rm 9, 28). (…) O próprio Filho é a Palavra, é o Logos: a Palavra eterna fez-Se pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura. Fez--Se criança, para que a Palavra possa ser compreendida por nós». Desde então a Palavra já não é apenas audível, não possui somente uma voz; agora a Palavra tem um rosto, que por isso mesmo podemos ver: Jesus de Nazaré” (VD 12). Pergunto-lhe, meu caro irmão, minha querida irmã: você já encontrou expressão tão significativa, tão real e, até, tão emocionante como esta para mergulhar no mistério da Encarnação da Palavra, do Verbo que é Jesus? “Abreviar-se”, tornar-se pequeno, descer até as últimas limitações do ser humano: “a Palavra eterna fez-se pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura”... Já São Paulo havia ido bem mais além: “Ele, existindo em forma divina, não se apegou ao ser igual a Deus, mas despojou-se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante ao ser humano. E, encontrado em aspecto humano, humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte- e morte de cruz” (Fl 2, 6-8).
Segundo ponto: vivemos numa cultura e numa sociedade onde as pessoas valem e existem pelo que podem, pelo que têm, pelas aparências que ostentam. A própria celebração da Palavra que no Natal nasce “abreviada” para que “possa ser compreendida por nós”, é ocasião para apelos de toda ordem e em todos os tons ao consumo, à vaidade, ao supérfluo, enfim, a uma festa nada menos que paganizada. Parecem ser mais importantes os presentes dados e recebidos do que o divino presente da Palavra! E nós, discípulos, missionários e que desejamos ser seguidores da “Palavra que agora tem um rosto, que por isso podemos ver: Jesus de Nazaré”–, como vamos viver para mergulharmos, mais uma vez,  no mistério da Palavra?

3.   “Maria, Mãe do Verbo”, “Mãe da Fé” e “Mãe da Alegria”. Ao nascer uma criança, parentes e amigos se apressam para cumprimentar a mãe. Manifestam sua alegria de todas as maneiras, presenteando mãe e filho, desejando que a criança seja o ser humano que a mãe sonhou durante toda sua vida e, particularmente, durante a gravidez: que ela cresça saudável; que ela seja cada vez mais linda, mais inteligente, mais admirada e elogiada por todos os que venham a conhecê-la no futuro. Entretanto, para Maria as perspectivas para seu filho, são inteiramente outras. Ainda que assídua na escuta da Palavra, que surpresa, digo, quase que susto Maria leva ao ouvir tudo o que ultrapassa os desejos e as esperanças de todas as mães terrenas: “Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor lhe dará o trono de Davi, seu Pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó. E o seu reino não terá fim” (Lc 1, 31-33). E a Mãe pronuncia aquele pleno consentimento que a faz a Mãe do Verbo, Mãe da Fé e Mãe da Alegria: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tuas palavra”. E o “Verbo”, filho de Maria, “foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. A graça de Deus estava com ele” (Lc 2,40). Sonho do Pai, sonho da Mãe Maria, Mãe do Verbo, Mãe da Fé e Mãe da Alegria! E a VD fala-nos que Maria “se identifica com a Palavra, e nela entra; neste maravilhoso cântico de fé, a Virgem exalta o Senhor com a sua própria Palavra: «O Magnificat – um retrato, por assim dizer, da sua alma – é inteiramente tecido de fios da Sagrada Escritura, com fios tirados da Palavra de Deus. Desta maneira se manifesta que Ela Se sente verdadeiramente em casa na Palavra de Deus, dela sai e a ela volta com naturalidade. Fala e pensa com a Palavra de Deus; esta torna-se Palavra d’Ela, e a sua palavra nasce da Palavra de Deus” (VD 28).
Terceiro ponto: estamos conscientes de que “Contemplando na Mãe de Deus uma vida modelada totalmente pela Palavra, descobrimo-nos também nós chamados a entrar no mistério da fé, pela qual Cristo vem habitar na nossa vida”? E mais: “Como nos recorda Santo Ambrósio, cada cristão que crê, em certo sentido, concebe e gera em si mesmo o Verbo de Deus: se há uma só Mãe de Cristo segundo a carne, segundo a fé, porém, Cristo é o fruto de todos”. Finalmente, que providências você poderá tomar para que “o que aconteceu em Maria possa voltar a acontecer em cada um de nós diariamente na escuta da Palavra e na celebração dos Sacramentos”?(VD 28). Ah, sim: uma última pergunta: que presente você vai dar à Mãe, Maria, e ao recém-nascido, Jesus, a Palavra do Pai?

Com meu abraço fraterno, termino desejando a todos um fecundo tempo de espera no Advento e uma divina realização de nossa esperança no renovado nascimento da Palavra no Natal!

Pe. José Gilberto Beraldo
                                                                   Grupo Sacerdotal do GEN

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cursilhos pelo mundo

Caros irmãos Cursilhistas,
Entremos em oração para a realização dos Cursilhos pelo mundo neste mês de novembro!

10 a 13
Diocese São Miguel – 48º Cursilho Masculino
Diocese de Cartagena - 963º Cursilho Mulheres
Culiacan, Sinaloa – México - 145º Cursilho Masculino

12 a 15
Movimento Emaús

17 a 20
Diocese de Santa Ana – 81º Cursilho Masculino
Miami – 230º Cursilho Feminino
Diocese de Cartagena - 964º Cursilho Misto
Diocese de Algarve Portugal - 63° Cursilho de homens

18 a 21
San Juan de Los Lagos Jalisco – México – 148º Cursilho Feminino

23 a 26
Tripani – Itália – 9º Cursilho Masculino
Cagliari – Itália – 74º Cursilho Feminino

24 a 27
Campo Gibraltar – Espanha – 405º Cursilho Misto
Diocese de Cartagena - 965º Cursilho Masculino
Santa Cruz da Serra – Cursilho Feminino
Tripani – Itália – 150º Cursilho Feminino

domingo, 6 de novembro de 2011

Carta MCC Brasil – Novembro 2011 (147ª.)



“Sede, pois, santos, porque Eu sou santo” (Lv 11, 45).
“Antes, como é santo aquele que vos chamou,
 tornai-vos santos, também, vós, em todo o vosso proceder.
Pois está na Escritura:
 “Sereis santos porque eu sou santo” (I Pd 1,15-16).

O mês de novembro apresenta-nos temas importantíssimos que merecem ser aprofundados em nossas reflexões: Festa de Todos os Santos; Comemoração dos Fiéis defuntos; Domingo de Cristo Rei - que, também, é o Dia dos leigos e das leigas - e o Primeiro Domingo do Advento. Entretanto, devido à limitação do nosso espaço, precisamos escolher apenas cum desses temas. Esperando que seja o mais abrangente deles, escolho o tema da santidade inspirado na primeira grande celebração do mês – Todos os Santos e Santas – e que pode alimentar nossa reflexão iluminando, assim, todos os demais.
1.                  A santidade nasce no coração de Deus. Numerosíssimos são os textos bíblicos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que proclamam a santidade do nosso Deus. Ao afirmar que Deus é santo, a Escritura quer dizer-nos que é da essência de Deus ser santo. Então cabe a pergunta: o que é santidade em Deus?  Santidade em Deus é AMOR, é JUSTIÇA, é MISERICÓRDIA, é PERDÃO. Por ser infinito, acima de todas as limitações que constituem um ser criado, acima de tudo o que podemos imaginar, em Deus não existem adjetivos. Por isto mesmo, nenhum ser humano, por mais sábio, culto, ou inspirado que seja, pode ter a última palavra sobre Deus. São João, na sua Primeira Carta, afirma que "Deus é amor" (1 Jo 4,8). Não usa a expressão adjetiva: “Deus é amoroso” porque limitaria infinitamente o AMOR em Deus que para nós, humanos, está mais na linha do “sentir” do que na essência do ser. Exatamente por não podermos “aprisionar” Deus em nosso modo de ver as realidades, uma importante autora diz que “Não é fácil falar do que chamamos de Deus”[1]. Por isso, quando Deus falou a Moisés pela primeira vez, na sarça ardente, ao ser perguntado por este, revelou seu nome de maneira estranha, não revelando quem, na verdade, Ele é: “Eu sou aquele que sou” (Exôdo 3,14). Deus, portanto, é a Santidade. Assim sendo, e desejando aproximar-se cada vez mais de suas criaturas, Ele quer partilhar conosco a sua própria santidade. Certa vez, o grande Santo Agostinho afirmou que “Deus se fez homem para que o homem se tornasse Deus”, no sentido de que Deus quer plena comunhão com seus filhos e filhas.

2.                  Santidade, um “produto” ao alcance de todos: “Você pode”!  Os apelos de uma publicidade quase indecente em nossa sociedade altamente consumista chega a invadir as emoções e os sentimentos dos possíveis consumidores. Entre seus slogans mais agressivos está o “Você pode”: ‘você pode sonhar, você pode ter, você pode comprar... vamos, não fique aí parado, você pode...”, tudo dirigido, precisamente, aos que menos podem, àqueles de cujo alcance estão longe a léguas de distância tais produtos! E porque empregar o termo “produto” para a santidade? Exatamente para abrir o nosso “apetite” para a santidade. Em toda a história da nossa salvação somos motivados para o caminho da santidade. Já num dos primeiros textos sagrados, desde a Antiga Aliança, Deus chama o povo à santidade: “Pois eu sou o Senhor que vos fez subir do Egito para ser o vosso Deus. Sede, pois santos, porque eu sou Santo” (Lv 11,45). Ainda no mesmo livro do Levítico, volta a insistência: “Fala a toda a comunidade dos israelitas e dize-lhe: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2). No Novo Testamento, a começar pelas palavras e pelo testemunho do próprio Jesus, são bastante numerosos os textos que nos mostram a necessidade de, como filhos e filhas de Deus, sermos santos ou perfeitos, como é santo e perfeito é o nosso Pai que está nos céus (cf.Mt 5,48) . Como nenhum outro, São Paulo nos motiva para a santidade, chegando a chamar alguns dos destinatários de suas Cartas de “santos”. Exemplo de um destes textos: “A vontade de Deus é que sejais santos...“ (1 Ts 4,3). Ainda: “Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade...” (1 Ts 4,7). São tão abundantes os apelos de Deus a que caminhemos para a santidade que sugiro aos meus queridos leitores, até como prática da “lectio divina”, buscar nos Evangelhos estes recados de Deus para nós. 
E os Documentos do magistério eclesial, o que dizem a respeito? O Concílio Vaticano II afirma: “Todos os fiéis cristãos são, pois, convidados e obrigados a procurar a santidade e a perfeição do próprio estado” (Lumen Gentium, 41). Por ai, somos advertidos de que a santidade não é, como se pensava antes e como muitos ainda pensam, um caminho para os santos que já estão nos altares ou para alguns poucos privilegiados, “eleitos” de Deus, mas um caminho para “todos” os cristãos. Esse chamado é uma “vocação universal”. Todos os batizados, portanto, sem exceção, são chamados à santidade. “Eles são justificados no Senhor Jesus – diz o Concílio – ,porquanto pelo batismo da fé se tornaram verdadeiramente filhos de Deus e participantes da natureza divina e portanto realmente santos” ( Lumen Gentium, 40). Santos e santas, portanto, são os que assumem decididamente, o caminho da prática do amor, da justiça, da solidariedade, da fraternidade, do acolhimento, de perdão, seguindo uma Pessoa, um Mestre, Jesus Cristo e não apenas praticando uma religião, seja ela qual for, e seus respectivos rituais.

3.                  Santidade do discípulo missionário. Para a Igreja da América Latina e do Caribe, portanto, para as Dioceses, paróquias, comunidades, instituições, movimentos eclesiais, enfim para todos nós que queremos se discípulos missionários de Jesus nestes inicios do século vinte e um, o Documento de Aparecida (DAp)  traça um itinerário para a santidade, indicando caminhos e sugerindo pistas práticas. Entre outras, aqui vão seis delas: a) primeira: “...participar da missão de tornar visível o amor misericordioso do Pai, é caminhar para a santidade...(DAp 148); b) segunda: responder à convocação para a santidade pois “Todos os membros do povo de Deus , segundo suas vocações específicas, somos convocados à santidade na comunhão e na missão” (DAp 163);  c) terceira: assumir a condição de discípulo na comunidade eclesial, pois “desse modo, realiza-se na Igreja a forma própria e específica de viver a santidade batismal a serviço do Reino de Deus (DAp 184); d) quarta: aceitar os desafios do testemunho de vida: “Dos que vivem em Cristo  se espera um testemunho muito crível de santidade e compromisso. Desejando e procurando essa santidade não vivemos menos, e sim melhor, porque quando Deus pede mais, é porque está oferendo muito mais: “Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e dá tudo” (DAp 352);  e) quinta: esforçando-se para concretizar a comunhão pastoral; “Hoje, mais do que nunca, o testemunho de comunhão  eclesial e de santidade são uma urgência pastoral” (DAp 368); f) sexta: atuando como fermento na massa: “São os leigos de nosso continente, conscientes de sua chamada à santidade em virtude de sua vocação batismal, os que têm de atuar à maneira de um fermento na massa para construir uma cidade temporal que esteja de acordo com o projeto de Deus” (DAp 505).

Meu querido irmão, minha querida irmã: ao celebrar as festas deste mês de novembro, lembre-se que a santidade não é nenhum privilégio; é, antes de tudo, um chamado a todos os seguidores de Jesus. Seja nossa oração diária um versículo do Cântico de Zacarias: “Ele (Deus) foi misericordioso com nossos pais: recordou-se de sua santa aliança, e do juramento que fez a nosso pai Abraão, de nos conceder que, sem medo e livres dos inimigos, nós o sirvamos, com santidade e justiça, em sua presença, todos os dias de nossa vida (Lc 1, 72-74).   

Meu carinhoso abraço fraterno,

Pe.José Gilberto Beraldo
Grupo Sacerdotal do GE



[1] ARMSTRONG, Karen, “Em defesa de Deus”. ‘O que a religo ião realmente significa’, Companhia das Letras, SP, p.18 


domingo, 30 de outubro de 2011

Missa de Encerramento do 72º Cursilho Masculino

Completamos mais uma missão!!
Hoje no Colégio Padre Ovídio aconteceu a missa de encerramento do 72º Cursilho Masculino de Feira de Santana!!
Nesse fim de semana 36 homens e mais a equipe de trabalho, puderam viver momentos de maior intimidade com Deus, e aprender mais sobre nossa igreja!!
Sejam bem vindos novos Cursilhistas!! Vamos juntos prosseguir nessa missão de Evangelizar nos ambientes!










sexta-feira, 28 de outubro de 2011

72º Cursilho Masculino de Feira de Santana


Acontece esse fim de semana o 72º Cursilho Masculino de Feira de Santana!! Durante 2 meses as equipes se prepararam para mais esta missão!

Estejamos em oração, como estávamos na missa de envio na terça feira, para que tudo ocorra bem de acordo com a vontade do Pai!!
Estaremos todos juntos no domingo, na Capela do Colégio Padre Ovídio, as 20hs, para recebermos todos os cursilhistas que estiveram reunidos neste fim de semana!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cursilhos pelo mundo

Saudações Povo de Deus

Ainda temos muitos cursilhos a se realizar este mês!!
O nosso, o 72º masculino que acontece no último fim de semana, e muitos outros pelo mundo! Pedimos que em suas orações coloquem o nosso cursilho e todos os outros, para que tenham êxito!

Diocese de Antofagasta - Chile
134º Cursilho Feminino – 20 a 23

Campo Mourão - Pr 
87º Cursilho Feminino - 21 a 23

Santa Maria – RS
72º Cursilho Feminino – 21 a 23

Diocese de Leopoldina-MG
145º Cursilho Feminino - 21 a 23

Trapani - Italia
9º Cursilho Feminino - 26 a 29

Nova Andradina – Mato Grosso do Sul
1ºCursilho Masculino – 27 a 30

Culiacan, Sinoloa - México
149º Feminino Jovem - 27 a 30

Tuxpan, Veracruz - México,
27º Cursilho Masculino – 27 a 30

Leon, Gto, Mexico
325º Cursilho Feminino – 27 a 30

GED Mariana
97° Cursilho Feminino - 27 a 30

GED Tocantinópolis - TO
12º Cursilho Misto - 27 a 30

Curitiba
61º Cursilho de jovens masculino - 28 a 30

Abraços Decolores,

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cursilhos pelo mundo

Boa tarde irmãos cursilhistas

Nesse mês de outubro estaremos realizando o 72º Cursilho Masculino da nossa cidade!! Intensifiquemos nossas orações para a realização de mais esta obra, por todos os que irão trabalhar e por aqueles que serão pescados!
Mas não somente nós estamos em preparação, por todo mundo grupos de pessoas se reúnem para preparação dos cursilhos!
Então também os coloquemos em nossa oração!!
Para o mês de outubro temos:

Arquidiocese de Tegucigalpa - Honduras
130º Cursilho Masculino - 06 a 09 de outubro

OBERA MISIONES ARGENTINA
1º Cursilho Masculino 6 a 9 de outubro

Arquidiocese de Pelotas
87º Cursilho masculino - 07 a 09 de outubro

São José do Rio Preto – SP
144º cursilho masculino – 7 a 9 de outubro

Uberaba
96º Cursilho para Mulheres - 07 a 09 de outubro

Diocese de Antofagasta - Chile
133º Cursilho Masculino – 07 a 10 de outubro

CULIACAN, SINALOA - MEXICO
149 Feminino Jovem - 27 a 30 de outubro

Santa Maria – RS
72º Cursilho Masculino -  14 a 16 de Outubro 

OBERA MISIONES ARGENTINA
1º Cursilho Feminino - 13 a 16 de outubro

GED Mariana
104° Cursilho Masculino - 13 a 16 de outubro

Diocese de Antofagasta - Chile
134º Cursilho Feminino – 20 a 23 de outubro

Campo Mourão - Pr 
87º Cursilho Feminino - 21 à 23 de outubro.

Santa Maria – RS
72º Cursilho Feminino – 21 a 23 de Outubro

Trapani - Italia
9º Cursilho Feminino - 26 a 29 de outubro

Tuxpan, Veracruz - México,
27º Cursilho Masculino – 27 a 30 de outubro

GED Mariana
97° Cursilho Feminino de 27 a 30 de outubro

E não se esqueçam de rezar por todos os missionários!!

Abraços D
ecolores!