segunda-feira, 30 de maio de 2011

II Cursilho Masculino de Eunápolis

Nos dias 27 a 29 de maio, aconteceu o II Cursilho Masculino de Eunápolis. Um fim de semana de muita oração, muita alegria e dedicação! Parabéns a todos do Eunápolis e Porto Seguro que se comprometeram com mais esse serviço do Senhor!
Luciano I, Luciano II, Juçara, Madalena, Michelle, Dida, Costa e Jailda

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Te pedimo Senhor!!

Estamos em oração pelos seguintes cursilhos que se realizam esses dias!

Maio
25 a 28 - 660º Cursilho Masculino de Sahuayo, Michoacán/ Diócesis de Zamora

26 a 29 – 113º Cursilho Homens- Diocesano Franca/SP


27 a 29
209º Cursilho Curitiba
152º Cursilho Masculino adulto – Apucarana/PR
98º Cursilho de Mulheres Assentamento Itamarati, Ponta Porã/ Dourados MG
69º Cursilho de Mulheres, Rio Grande/RS


Junho

2 a 5 de junho - Cursilho Masculino Republica da Corea
16 a 19 de junho - 127º Cursilho de Mulheres da Arquidiocese de Sorocaba 

sábado, 21 de maio de 2011

O milagre da Beatificação de Irmã Dulce

- Você precisa de um milagre para sobreviver e poder cuidar de seus filhos. Você acredita que Irmã Dulce possa interceder diante de Deus?
- Acredito sim.
- Eu também. Vamos rezar.
O diálogo, datado de janeiro de 2001, é entre dois dos principais personagens que compõem o cenário da beatificação de Irmã Dulce: o padre José Almí de Menezes (à época, capelão do Hospital de Emergência João Alves, em Aracaju) e Cláudia Cristiane Santos de Araújo, funcionária pública municipal na pequena cidade de Malhador, interior de Sergipe.
Cláudia sobrevive a uma hemorragia incontrolável no pós-parto. Inexplicável do ponto de vista médico, o caso torna-se a peça fundamental do processo instalado no Vaticano em janeiro de 2000.  Analisado por peritos médicos, religiosos e especialistas em processo canônico, o episódio tem validação jurídica emitida pela Santa Sé em junho de 2003 e é reconhecido como milagre pelo Papa Bento XVI em dezembro de 2010.
A hemorragia começa ainda no trabalho de parto, na Maternidade São José, em Itabaiana (SE), onde Cláudia se internara na noite de 10 de janeiro de 2001 para dar luz ao seu segundo filho, Gabriel. A criança nasce na madrugada do dia 11, sem problemas, mas a mãe corre sério risco de morte. Durante 28 horas, a equipe comandada pelo obstetra Antônio Cardoso Moura esgota todos os recursos disponíveis na maternidade. Mesmo após três cirurgias, o sangramento não cessa. Os médicos fecham o abdômen e conversam com a família: não há mais o que fazer. Contudo, sem nenhuma outra intervenção médica, a hemorragia subitamente pára e a paciente se recupera. Na madrugada do dia 12, Cláudia pede para ver o filho.
Relatos da época, anexados ao processo analisado pelo Vaticano, dão conta de que o sangramento cessa no mesmo instante em que um grupo de orações, comandado pelo padre José Almí de Menezes pede a intercessão de Irmã Dulce em favor de Cláudia. O sacerdote chega a enviar para a família da parturiente um pedaço de tecido do hábito (relíquia) que pertenceu à religiosa.
Após investigação pericial interna nas Obras Sociais Irmã Dulce – comandada pelo médico Sandro Barral – e a instauração do Tribunal Eclesiástico na Arquidiocese de Aracaju em janeiro de 2003, para a análise e tomada dos testemunhos, o milagre passou ainda por três etapas de avaliação na Itália antes de ser validado pelo Vaticano: uma reunião com peritos médicos (que deram o aval científico), outra com teólogos e, finalmente, a aprovação final do colégio cardinalício, tendo sua autenticidade reconhecida de forma unânime em todos os estágios.
Critérios – Uma graça só é considerada milagre após atender a quatro pontos básicos: a instantaneidade, que assegura que a graça foi alcançada logo após o apelo; a perfeição, que garante o atendimento completo do pedido; a durabilidade e permanência do benefício e seu caráter preternatural (não explicado pela ciência).
“O milagre apresentado no processo foi examinado meticulosamente por especialistas do Brasil e de Roma. Um reconhecimento que vem mais uma vez confirmar a vida de virtudes de Irmã Dulce – trajetória essa baseada na total dedicação aos pobres e doentes”, afirmou o cardeal D. Geraldo Majela.
A beatificação é uma etapa no processo de canonização. Para a canonização é necessária a aprovação de um milagre adicional atribuído à intercessão do Beato. No momento da canonização, o Santo Padre, em virtude da sua infalibilidade, declara que o Beato está entre os santos do céu e inscreve o nome da pessoa na lista oficial (cânon) dos Santos da Igreja. É nesse momento que a devoção pública ao Santo recém declarado estende-se à Igreja em todo o mundo.




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aliados pressionaram Pio XII a guardar silêncio perante os nazistas

Revelados documentos britânicos e norte-americanos

Por Jesús Colina
ROMA, segunda-feira, 16 de maio de 2011 (ZENIT.org) - Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha pressionaram Pio XII a guardar silêncio perante a brutalidade nazista, com o objetivo de evitar que o protesto papal gerasse consequências piores. É o que revelam documentos até agora inéditos.
Os textos foram descobertos pela fundação Pave the Way, criada pelo judeu norte-americano Gary Krupp. Krupp considera que as revelações podem esclarecer melhor as circunstâncias em que o papa Eugenio Pacelli atuou.
Entre os documentos, achados em arquivos dos Estados Unidos, está a correspondência entre o representante britânico junto à Santa Sé, sir D'Arcy Osborne, e Myron Taylor, representante do presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, perante o Vaticano.
Na missiva, assinada por Franklin C. Gowen, assistente de Taylor, às 12h45 do dia 7 de novembro de 1944, explica-se que D'Arcy Osborne "ligou e disse temer que o Santo Padre lance um apelo via rádio em favor dos judeus da Hungria e que critique o que os russos estão fazendo nos territórios ocupados".
"Sir D'Arcy disse que é preciso fazer alguma coisa para conseguir que o papa não se pronuncie dessa forma, porque isso teria repercussões políticas muito graves", acrescenta o diplomata dos EUA.
Documentos destruídos
"Outro documento sobre a ajuda aos refugiados judeus afirma com clareza que a carta devia ser destruída para não cair na mão dos inimigos", explicou Krupp num comunicado enviado a ZENIT.
Numa carta enviada por D'Arcy Osborne em 20 de abril de 1944 a Harold Tittman, assistente de Myron Taylor, o representante britânico junto ao Vaticano pede a destruição dos documentos enviados para ajudar organizações norte-americanas judaicas, pois eles poderiam pôr em risco a vida de quem os tivesse entregado, mencionando particularmente o perigo que estava correndo um padre chamado Benedetto.
Gary Krupp explicou que "esse procedimento foi aplicado normalmente durante a guerra e ainda existem críticos que parecem não entender que esse é o motivo de tantas ordens escritas terem sido destruídas".
O achado desses documentos teve a participação de Ronald Rychlak, professor na Faculdade de Direito da Universidade do Mississippi e autor de livros sobre Pio XII.
Outros documentos
Por sua vez, Dimitri Cavalli, jornalista, pesquisador e colaborador da fundação Pave the Way, encontrou documentos altamente significativos da agência internacional JTA (Jewish Telegraph Agency).
Um documento da agência, de 28 de junho de 1943, informa as denúncias da Rádio Vaticano sobre o tratamento dado aos judeus na França.
Cavalli encontrou o número publicado em 19 de maio de 1940 da revista Jewish Chronicle, daB'nai B'rith (associação judaica de ação social). Pio XII aparece na capa. A matéria principal revela que o papa estava contratando professores judeus que tinham sido expulsos das instituições italianas pelas leis raciais de Benito Mussolini.
A JTA, em 15 de janeiro de 1943, publicou a resposta do cardeal Pierre-Marie Gerlier, arcebispo de Lyon, às autoridades nazistas que propuseram deixar a Igreja católica em paz desde que ela se calasse quanto ao tratamento dado aos judeus. O cardeal respondeu ao comandante nazista: "Você não sabe que o Santo Padre (o papa Pio XII) condenou as leis antissemitas e todas as medidas antijudaicas?". E com esta frase encerrou o encontro.
A revista judaica Advocate publicou em 5 de fevereiro de 1943: "Cardeal húngaro ataca as teorias raciais", em referência ao duro discurso do cardeal Jusztinián Györg Serédi, O.S.B., arcebispo de Esztergom-Budapeste.
O pronunciamento, veiculado pela Rádio Vaticano, condenou com força as teorias raciais nazistas e pediu que a Hungria protegesse "todos os que estão ameaçados por causa das suas crenças ou raça".
Na mesma página, um breve artigo relata que Mussolini estava abrandando as leis raciais com o objetivo de retomar as relações com o Vaticano.
O Jewish Chronicle de Londres, em 9 de setembro de 1942, informava que Joseph Goebbels, ministro de Propaganda da Alemanha nazista, tinha mandado imprimir dez milhões de panfletos em vários idiomas e distribuí-los na Europa e na América Latina, condenando Pio XII pela posição pró-judeus.
Gary Krupp afirma a ZENIT que esses documentos não são mais do que uma gota no mar das 46 mil páginas de matérias informativas, documentos originais, material de pesquisa e testemunhos oculares que confirmam a obra de ajuda de Pio XII aos judeus e que foram publicados pela Fundação Pave the Way.

domingo, 1 de maio de 2011

Carta do mês de maio de 2011

CARTA MCC MAIO 2011 (141ª.)



Muito amados irmãos e irmãs no Senhor gloriosamente Ressuscitado e a Ele semelhantes na morte e, também, na Ressurreição:
Assim como buscamos vivenciar fervorosamente os quarenta dias da santa Quaresma bem como a Santa Semana da Paixão, agora o Senhor Jesus, ressuscitado dos mortos, nos propicia as alegrias dos cinqüenta dias da Páscoa celebrada no último dia 24 de abril! Refletindo sobre em que fonte beber para partilhar nossas habituais reflexões mensais, lembrando este tempo de luz e de vida, penso tê-la encontrado atual, viva, oportuna e revigorante na VERBUM DOMINI (“A Palavra do Senhor”)[1] do Papa Bento XVI.
1.                  Viver a Ressurreição é viver o mistério da Cruz. Alimentado pelas “propostas[2]” dos Padres Sinodais, o Papa vai discernindo para o Povo de Deus o significado e os caminhos da Palavra no hoje da caminhada da história e da própria Igreja. Logo no início da Primeira Parte, encontramos O DEUS QUE FALA. É precisamente ali que está bem explicitada a identidade de Jesus com a Palavra do Pai: a Palavra do Pai é o seu próprio Filho.

No fascinante parágrafo 12, “Cristologia da Palavra”, nos deparamos com uma viva referência pascal à Palavra. Ao mostrar a vida do Verbo, Palavra do Pai, o Papa começa com a Encarnação: “O Senhor compendiou sua Palavra, abreviou-a (Is 10,23; Rm9, 28)... O próprio Filho é a Palavra, é o Logos: a Palavra eterna fez-se pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura. Fez-Se criança, para que a Palavra possa ser compreendida por nós. Desde então a Palavra já não é apenas audível, não possui somente uma voz; agora a Palavra tem um rosto, que por isso mesmo podemos ver: Jesus de Nazaré”. Prosseguindo pela vida de Jesus, o texto chega à missão de Jesus que se cumpre no Mistério Pascal: “Por fim, a missão de Jesus cumpre-se no Mistério Pascal: aqui vemo-nos colocados diante da «Palavra da cruz» (cf. 1 Cor 1, 18).  

A morte da Palavra na Cruz é mostrada como um silêncio dAquele que é a PALAVRA: “O Verbo emudece, torna-se silêncio de morte, porque Se «disse» até calar, nada retendo do que nos devia comunicar. Sugestivamente os Padres da Igreja, ao contemplarem este mistério, colocam nos lábios da Mãe de Deus esta expressão: «Está sem palavra a Palavra do Pai, que fez toda a criatura que fala; sem vida estão os olhos apagados d’Aquele a cuja palavra e aceno se move tudo o que tem vida».Aqui verdadeiramente comunica-se-nos o amor «maior», aquele que dá a vida pelos próprios amigos (cf. Jo 15, 13). Neste grande mistério, Jesus manifesta-se como a Palavra da Nova e Eterna Aliança: a liberdade de Deus e a liberdade do homem encontraram-se definitivamente na carne crucificada, num pacto indissolúvel, válido para sempre”!

Finalmente, depois dessas lembranças que chegam a emocionar, a VD chega ao mistério da Ressurreição!

1.                  Viver a ressurreição é viver na luz. Desde a noite do Sábado Santo – Vigília da Páscoa – a luz de Cristo brilha aos nossos olhos e ilumina a vida do cristão. Nessa noite, ao entrar na igreja com o Círio pascal já aceso, o diácono canta solenemente, por três vezes: “Eis a luz de Cristo”. Jesus já se havia identificado aos seus discípulos como a luz do mundo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12).

Nossa experiência diária de contato e imersão nesta nossa cultura cada dia mais longe da verdadeira luz, pois é regida por critérios sempre mais distanciados dos do Reino anunciado e testemunhado por Jesus e, por isso mesmo, tão obscuros quanto raramente o foram. Mais do que em qualquer outro tempo, portanto, o tempo pascal nos serve para lembrar que viver a Ressurreição de Jesus, é viver na luz. Ou melhor, com Ele,ser luz também: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14). Por isso, continuando o parágrafo anterior, lembra-nos o Papa na VD: “No mistério refulgente da ressurreição, este silêncio da Palavra manifesta-se com o seu significado autêntico e definitivo. Cristo, Palavra de Deus encarnada, crucificada e ressuscitada, é Senhor de todas as coisas; é o Vencedor, o Pantocratore assim todas as coisas ficam recapituladas n’Ele para sempre (cf. Ef 1, 10). Por isso, Cristo é «a luz do mundo» (Jo 8, 12), aquela luz que «resplandece nas trevas» (Jo 1, 5), mas as trevas não a acolheram (cf. Jo 1, 5).
Aparece aqui uma referência muito feliz a um Salmo dos mais significativos para nossa vida cristã: “Aqui se compreende plenamente o significado do Salmo 119 quando a designa «farol para os meus passos, e luz para os meus caminhos»; esta luz decisiva na nossa estrada é precisamente a Palavra que ressuscita. Desde início, os cristãos tiveram consciência de que, em Cristo, a Palavra de Deus está presente como Pessoa. A Palavra de Deus é a luz verdadeira, de que o homem tem necessidade. Sim, na ressurreição, o Filho de Deus surgiu como Luz do mundo. Agora, vivendo com Ele e para Ele, podemos viver na luz”.

2.                  Viver a Ressurreição é viver a “força criadora da Palavra de Deus” que proporciona “esperança e alegria”. Após vivermos os dias da Quaresma – só quem os viveu intensamente sabe o que isso pode ter significado na sua caminhada seguindo as pegadas do “Servo Sofredor” do profeta Isaias! – podemos sentir esta “força criadora da Palavra de Deus”. Criadora no sentido de, repletos da luz do Ressuscitado, colaborarmos para a criação de um “novo céu e uma nova terra” superando, assim, a corrupção e degradação que nos rodeiam. Depois de mostrar que no “Mistério Pascal realizam-se as palavras da Escritura”, a VD termina esse inspirado parágrafo ensinando-nos que  “Deste modo São Paulo, transmitindo fielmente o ensinamento dos Apóstolos (cf. 1 Cor 15, 3), sublinha que a vitória de Cristo sobre a morte se verifica através da força criadora da Palavra de Deus. Esta força divina proporciona esperança e alegria: tal é, em definitivo, o conteúdo libertador da revelação pascal. Na Páscoa, Deus revela-Se a Si mesmo juntamente com a força do Amor trinitário que aniquila as forças destruidoras do mal e da morte”.

Um santo, alegre e iluminado tempo pascal, na companhia de Maria, a primeira ressuscitada com a Palavra, é o que, em nome do Grupo Executivo Nacional do MCC do Brasil, lhes deseja o irmão e amigo,


                                                             
Pe. José Gilberto Beraldo
                                                                   Grupo Sacerdotal do GEN