terça-feira, 29 de novembro de 2011

Carta MCC Brasil – Dezembro 2011 (148ª.)

“A Palavra do Senhor permanece eternamente. E esta é a palavra do Evangelho que vos foi anunciada como Boa Nova”
(1 Pd 1, 25; cf. Is 40, 8).

Amados irmãos e irmãs, peregrinos neste Advento, discípulos do Verbo e missionários portadores da Palavra que “se fez carne e veio armar a sua tenda no meio de nós” (Jn 1,14), estejam com todos vocês a paz e as bênçãos do Pai.

Com as palavras do Apóstolo Pedro que as busca em Isaías, inicio esta carta de dezembro, inspirado na Exortação Apostólica pós-sinodal VERBUM DOMINI (VD 11) do Papa Bento XVI. E porque assim proponho? Porque o Papa vai mostrar-nos a fascinante relação – ou, melhor, a misteriosa identidade de Jesus com a Palavra. Esse mesmo Jesus que se faz carne no seio de Maria e se manifesta no Natal. Dezembro, portanto, Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, Natal do Verbo do Senhor, Natal da Palavra. Assim, podemos, nesta Carta natalina, refletir mais demoradamente – o quanto nos permite nosso espaço tão limitado – sobre a introdução desse precioso Documento do magistério, detalhado, sobretudo, no parágrafo “CRISTOLOGIA DA PALAVRA” (VD 11) e no parágrafo “MARIA ‘MÃE DO VERBO’ e ‘MÃE DA FÉ’” (VD 27). Proponho, portanto, que nossa reflexão a seguir seja toda ela iluminada pela luz da Palavra encarnada que nos vai falar, outra vez, neste Natal.

1.       Por que “Cristologia da Palavra”? À primeira vista temos a impressão de que, com essas duas palavras, o Papa vai fazer mais um discurso teórico sobre Jesus Cristo. Entretanto, depois de refletir sobre o texto, chegamos à conclusão de que se trata de muito mais do que isso. Com efeito, com essa expressão, entramos no coração do mistério de Cristo-Palavra, pois este quer ser o significado de “Cristologia”, a Palavra (logos) manifestada em Cristo e prevista já desde o Antigo Testamento: “A partir desse olhar sobre a realidade como obra da Santíssima Trindade, através do Verbo divino, podemos compreender as palavras do autor da Carta aos Hebreus: ‘Tendo Deus falado outrora a nossos pais, muitas vezes e de muitas maneiras, pelos Profetas, agora falou-nos nestes últimos tempos pelo Filho, a Quem constituiu herdeiro de tudo e por Quem igualmente criou o mundo’ (Hb 1,1-2)”. (VD 11). O próprio Papa nos diz que “A Palavra não se exprime primeiramente num discurso, em conceitos ou regras; mas vemo-nos colocados diante da própria pessoa de Jesus. A sua história, única e singular, é a palavra definitiva que Deus diz à humanidade”.
Primeiro ponto: Sendo Jesus a “palavra definitiva que Deus diz à humanidade”, você já se está dispondo, durante este tempo do Advento, a ouvi-la, de novo, neste Natal? Pois “trata-se de uma novidade inaudita e humanamente inconcebível”: “O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós” (Jo 1,14a) (VD 11). E continua a Exortação: “Estas expressões não indicam uma figura retórica, mas uma experiência vivida”. Cristo, portanto, espera que cada um de nós, seus discípulos missionários, façamos dEle uma “experiência de vida” e que procuremos fechar os ouvidos a outras vozes, ruídos e clamores que nos impedem de ouvir a Palavra. Pergunte-se: quais são os rumores dominantes em sua vida, à sua volta, nos círculos de sua convivência?

2.  “O Senhor compendiou a sua Palavra, abreviou-a” (Is 10,23; Rm 9,28). Aqui está, a meu juízo, um dos mais belos trechos da VD. Por quê? Pela aproximação que ela faz entre nossa tão limitada e pobre condição humana e a Palavra, a pessoa de Jesus. Qualquer comentário que se poderia fazer sobre este parágrafo sem que se conheça seu inteiro teor, poderia diminuir seu encanto, sua beleza e originalidade. Por isso, transcrevo-o literalmente: “A tradição patrística e medieval, contemplando esta «Cristologia da Palavra», utilizou uma sugestiva expressão: O Verbo abreviou-Se. «Na sua tradução grega do Antigo Testamento, os Padres da Igreja encontravam uma frase do profeta Isaías – que o próprio São Paulo cita – para mostrar como os caminhos novos de Deus estivessem já preanunciados no Antigo Testamento. Eis a frase: “O Senhor compendiou a sua Palavra, abreviou--a” (Is 10, 23; Rm 9, 28). (…) O próprio Filho é a Palavra, é o Logos: a Palavra eterna fez-Se pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura. Fez--Se criança, para que a Palavra possa ser compreendida por nós». Desde então a Palavra já não é apenas audível, não possui somente uma voz; agora a Palavra tem um rosto, que por isso mesmo podemos ver: Jesus de Nazaré” (VD 12). Pergunto-lhe, meu caro irmão, minha querida irmã: você já encontrou expressão tão significativa, tão real e, até, tão emocionante como esta para mergulhar no mistério da Encarnação da Palavra, do Verbo que é Jesus? “Abreviar-se”, tornar-se pequeno, descer até as últimas limitações do ser humano: “a Palavra eterna fez-se pequena; tão pequena que cabe numa manjedoura”... Já São Paulo havia ido bem mais além: “Ele, existindo em forma divina, não se apegou ao ser igual a Deus, mas despojou-se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante ao ser humano. E, encontrado em aspecto humano, humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte- e morte de cruz” (Fl 2, 6-8).
Segundo ponto: vivemos numa cultura e numa sociedade onde as pessoas valem e existem pelo que podem, pelo que têm, pelas aparências que ostentam. A própria celebração da Palavra que no Natal nasce “abreviada” para que “possa ser compreendida por nós”, é ocasião para apelos de toda ordem e em todos os tons ao consumo, à vaidade, ao supérfluo, enfim, a uma festa nada menos que paganizada. Parecem ser mais importantes os presentes dados e recebidos do que o divino presente da Palavra! E nós, discípulos, missionários e que desejamos ser seguidores da “Palavra que agora tem um rosto, que por isso podemos ver: Jesus de Nazaré”–, como vamos viver para mergulharmos, mais uma vez,  no mistério da Palavra?

3.   “Maria, Mãe do Verbo”, “Mãe da Fé” e “Mãe da Alegria”. Ao nascer uma criança, parentes e amigos se apressam para cumprimentar a mãe. Manifestam sua alegria de todas as maneiras, presenteando mãe e filho, desejando que a criança seja o ser humano que a mãe sonhou durante toda sua vida e, particularmente, durante a gravidez: que ela cresça saudável; que ela seja cada vez mais linda, mais inteligente, mais admirada e elogiada por todos os que venham a conhecê-la no futuro. Entretanto, para Maria as perspectivas para seu filho, são inteiramente outras. Ainda que assídua na escuta da Palavra, que surpresa, digo, quase que susto Maria leva ao ouvir tudo o que ultrapassa os desejos e as esperanças de todas as mães terrenas: “Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor lhe dará o trono de Davi, seu Pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó. E o seu reino não terá fim” (Lc 1, 31-33). E a Mãe pronuncia aquele pleno consentimento que a faz a Mãe do Verbo, Mãe da Fé e Mãe da Alegria: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tuas palavra”. E o “Verbo”, filho de Maria, “foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. A graça de Deus estava com ele” (Lc 2,40). Sonho do Pai, sonho da Mãe Maria, Mãe do Verbo, Mãe da Fé e Mãe da Alegria! E a VD fala-nos que Maria “se identifica com a Palavra, e nela entra; neste maravilhoso cântico de fé, a Virgem exalta o Senhor com a sua própria Palavra: «O Magnificat – um retrato, por assim dizer, da sua alma – é inteiramente tecido de fios da Sagrada Escritura, com fios tirados da Palavra de Deus. Desta maneira se manifesta que Ela Se sente verdadeiramente em casa na Palavra de Deus, dela sai e a ela volta com naturalidade. Fala e pensa com a Palavra de Deus; esta torna-se Palavra d’Ela, e a sua palavra nasce da Palavra de Deus” (VD 28).
Terceiro ponto: estamos conscientes de que “Contemplando na Mãe de Deus uma vida modelada totalmente pela Palavra, descobrimo-nos também nós chamados a entrar no mistério da fé, pela qual Cristo vem habitar na nossa vida”? E mais: “Como nos recorda Santo Ambrósio, cada cristão que crê, em certo sentido, concebe e gera em si mesmo o Verbo de Deus: se há uma só Mãe de Cristo segundo a carne, segundo a fé, porém, Cristo é o fruto de todos”. Finalmente, que providências você poderá tomar para que “o que aconteceu em Maria possa voltar a acontecer em cada um de nós diariamente na escuta da Palavra e na celebração dos Sacramentos”?(VD 28). Ah, sim: uma última pergunta: que presente você vai dar à Mãe, Maria, e ao recém-nascido, Jesus, a Palavra do Pai?

Com meu abraço fraterno, termino desejando a todos um fecundo tempo de espera no Advento e uma divina realização de nossa esperança no renovado nascimento da Palavra no Natal!

Pe. José Gilberto Beraldo
                                                                   Grupo Sacerdotal do GEN

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cursilhos pelo mundo

Caros irmãos Cursilhistas,
Entremos em oração para a realização dos Cursilhos pelo mundo neste mês de novembro!

10 a 13
Diocese São Miguel – 48º Cursilho Masculino
Diocese de Cartagena - 963º Cursilho Mulheres
Culiacan, Sinaloa – México - 145º Cursilho Masculino

12 a 15
Movimento Emaús

17 a 20
Diocese de Santa Ana – 81º Cursilho Masculino
Miami – 230º Cursilho Feminino
Diocese de Cartagena - 964º Cursilho Misto
Diocese de Algarve Portugal - 63° Cursilho de homens

18 a 21
San Juan de Los Lagos Jalisco – México – 148º Cursilho Feminino

23 a 26
Tripani – Itália – 9º Cursilho Masculino
Cagliari – Itália – 74º Cursilho Feminino

24 a 27
Campo Gibraltar – Espanha – 405º Cursilho Misto
Diocese de Cartagena - 965º Cursilho Masculino
Santa Cruz da Serra – Cursilho Feminino
Tripani – Itália – 150º Cursilho Feminino

domingo, 6 de novembro de 2011

Carta MCC Brasil – Novembro 2011 (147ª.)



“Sede, pois, santos, porque Eu sou santo” (Lv 11, 45).
“Antes, como é santo aquele que vos chamou,
 tornai-vos santos, também, vós, em todo o vosso proceder.
Pois está na Escritura:
 “Sereis santos porque eu sou santo” (I Pd 1,15-16).

O mês de novembro apresenta-nos temas importantíssimos que merecem ser aprofundados em nossas reflexões: Festa de Todos os Santos; Comemoração dos Fiéis defuntos; Domingo de Cristo Rei - que, também, é o Dia dos leigos e das leigas - e o Primeiro Domingo do Advento. Entretanto, devido à limitação do nosso espaço, precisamos escolher apenas cum desses temas. Esperando que seja o mais abrangente deles, escolho o tema da santidade inspirado na primeira grande celebração do mês – Todos os Santos e Santas – e que pode alimentar nossa reflexão iluminando, assim, todos os demais.
1.                  A santidade nasce no coração de Deus. Numerosíssimos são os textos bíblicos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que proclamam a santidade do nosso Deus. Ao afirmar que Deus é santo, a Escritura quer dizer-nos que é da essência de Deus ser santo. Então cabe a pergunta: o que é santidade em Deus?  Santidade em Deus é AMOR, é JUSTIÇA, é MISERICÓRDIA, é PERDÃO. Por ser infinito, acima de todas as limitações que constituem um ser criado, acima de tudo o que podemos imaginar, em Deus não existem adjetivos. Por isto mesmo, nenhum ser humano, por mais sábio, culto, ou inspirado que seja, pode ter a última palavra sobre Deus. São João, na sua Primeira Carta, afirma que "Deus é amor" (1 Jo 4,8). Não usa a expressão adjetiva: “Deus é amoroso” porque limitaria infinitamente o AMOR em Deus que para nós, humanos, está mais na linha do “sentir” do que na essência do ser. Exatamente por não podermos “aprisionar” Deus em nosso modo de ver as realidades, uma importante autora diz que “Não é fácil falar do que chamamos de Deus”[1]. Por isso, quando Deus falou a Moisés pela primeira vez, na sarça ardente, ao ser perguntado por este, revelou seu nome de maneira estranha, não revelando quem, na verdade, Ele é: “Eu sou aquele que sou” (Exôdo 3,14). Deus, portanto, é a Santidade. Assim sendo, e desejando aproximar-se cada vez mais de suas criaturas, Ele quer partilhar conosco a sua própria santidade. Certa vez, o grande Santo Agostinho afirmou que “Deus se fez homem para que o homem se tornasse Deus”, no sentido de que Deus quer plena comunhão com seus filhos e filhas.

2.                  Santidade, um “produto” ao alcance de todos: “Você pode”!  Os apelos de uma publicidade quase indecente em nossa sociedade altamente consumista chega a invadir as emoções e os sentimentos dos possíveis consumidores. Entre seus slogans mais agressivos está o “Você pode”: ‘você pode sonhar, você pode ter, você pode comprar... vamos, não fique aí parado, você pode...”, tudo dirigido, precisamente, aos que menos podem, àqueles de cujo alcance estão longe a léguas de distância tais produtos! E porque empregar o termo “produto” para a santidade? Exatamente para abrir o nosso “apetite” para a santidade. Em toda a história da nossa salvação somos motivados para o caminho da santidade. Já num dos primeiros textos sagrados, desde a Antiga Aliança, Deus chama o povo à santidade: “Pois eu sou o Senhor que vos fez subir do Egito para ser o vosso Deus. Sede, pois santos, porque eu sou Santo” (Lv 11,45). Ainda no mesmo livro do Levítico, volta a insistência: “Fala a toda a comunidade dos israelitas e dize-lhe: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2). No Novo Testamento, a começar pelas palavras e pelo testemunho do próprio Jesus, são bastante numerosos os textos que nos mostram a necessidade de, como filhos e filhas de Deus, sermos santos ou perfeitos, como é santo e perfeito é o nosso Pai que está nos céus (cf.Mt 5,48) . Como nenhum outro, São Paulo nos motiva para a santidade, chegando a chamar alguns dos destinatários de suas Cartas de “santos”. Exemplo de um destes textos: “A vontade de Deus é que sejais santos...“ (1 Ts 4,3). Ainda: “Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade...” (1 Ts 4,7). São tão abundantes os apelos de Deus a que caminhemos para a santidade que sugiro aos meus queridos leitores, até como prática da “lectio divina”, buscar nos Evangelhos estes recados de Deus para nós. 
E os Documentos do magistério eclesial, o que dizem a respeito? O Concílio Vaticano II afirma: “Todos os fiéis cristãos são, pois, convidados e obrigados a procurar a santidade e a perfeição do próprio estado” (Lumen Gentium, 41). Por ai, somos advertidos de que a santidade não é, como se pensava antes e como muitos ainda pensam, um caminho para os santos que já estão nos altares ou para alguns poucos privilegiados, “eleitos” de Deus, mas um caminho para “todos” os cristãos. Esse chamado é uma “vocação universal”. Todos os batizados, portanto, sem exceção, são chamados à santidade. “Eles são justificados no Senhor Jesus – diz o Concílio – ,porquanto pelo batismo da fé se tornaram verdadeiramente filhos de Deus e participantes da natureza divina e portanto realmente santos” ( Lumen Gentium, 40). Santos e santas, portanto, são os que assumem decididamente, o caminho da prática do amor, da justiça, da solidariedade, da fraternidade, do acolhimento, de perdão, seguindo uma Pessoa, um Mestre, Jesus Cristo e não apenas praticando uma religião, seja ela qual for, e seus respectivos rituais.

3.                  Santidade do discípulo missionário. Para a Igreja da América Latina e do Caribe, portanto, para as Dioceses, paróquias, comunidades, instituições, movimentos eclesiais, enfim para todos nós que queremos se discípulos missionários de Jesus nestes inicios do século vinte e um, o Documento de Aparecida (DAp)  traça um itinerário para a santidade, indicando caminhos e sugerindo pistas práticas. Entre outras, aqui vão seis delas: a) primeira: “...participar da missão de tornar visível o amor misericordioso do Pai, é caminhar para a santidade...(DAp 148); b) segunda: responder à convocação para a santidade pois “Todos os membros do povo de Deus , segundo suas vocações específicas, somos convocados à santidade na comunhão e na missão” (DAp 163);  c) terceira: assumir a condição de discípulo na comunidade eclesial, pois “desse modo, realiza-se na Igreja a forma própria e específica de viver a santidade batismal a serviço do Reino de Deus (DAp 184); d) quarta: aceitar os desafios do testemunho de vida: “Dos que vivem em Cristo  se espera um testemunho muito crível de santidade e compromisso. Desejando e procurando essa santidade não vivemos menos, e sim melhor, porque quando Deus pede mais, é porque está oferendo muito mais: “Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e dá tudo” (DAp 352);  e) quinta: esforçando-se para concretizar a comunhão pastoral; “Hoje, mais do que nunca, o testemunho de comunhão  eclesial e de santidade são uma urgência pastoral” (DAp 368); f) sexta: atuando como fermento na massa: “São os leigos de nosso continente, conscientes de sua chamada à santidade em virtude de sua vocação batismal, os que têm de atuar à maneira de um fermento na massa para construir uma cidade temporal que esteja de acordo com o projeto de Deus” (DAp 505).

Meu querido irmão, minha querida irmã: ao celebrar as festas deste mês de novembro, lembre-se que a santidade não é nenhum privilégio; é, antes de tudo, um chamado a todos os seguidores de Jesus. Seja nossa oração diária um versículo do Cântico de Zacarias: “Ele (Deus) foi misericordioso com nossos pais: recordou-se de sua santa aliança, e do juramento que fez a nosso pai Abraão, de nos conceder que, sem medo e livres dos inimigos, nós o sirvamos, com santidade e justiça, em sua presença, todos os dias de nossa vida (Lc 1, 72-74).   

Meu carinhoso abraço fraterno,

Pe.José Gilberto Beraldo
Grupo Sacerdotal do GE



[1] ARMSTRONG, Karen, “Em defesa de Deus”. ‘O que a religo ião realmente significa’, Companhia das Letras, SP, p.18